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sábado, 8 de agosto de 2015

QUE PAÍS QUEREMOS?

O tempo passa, mas as minhas convicções permanecem sempre as mesmas, e quando penso em escrever alguma coisa que eu possa fazer com que as pessoas reflitam sobre o que queremos, encontro já escrito o EDITORIAL DO JORNAL INFORMARTE DE AGOSTO DE 2006, que escrevi e foi publicado há 9 anos, e diz exatamente o que  sinto ainda hoje.
                                            
QUE PAÍS É ESSE!!!?

QUE PAÍS É ESSE!!!? Onde tudo que se planta dá, e crianças morrem por falta de comida, com desnutrição.
QUE PAÍS É ESSE!!!? Onde falta emprego, sobra nepotismo e cresce cada vez mais a corrupção.
QUE PAÍS É ESSE!!!? Onde por mais que se aprenda, repetimos sempre os mesmos erros.
QUE PAÍS É ESSE!!!? Onde cobra-se tudo, de todos, só alguns pagam.
QUE PAÍS É ESSE!!!? Onde o crime e a impunidade são organizados.
QUE PAÍS É ESSE!!!? Onde, de quatro em quatro anos, para tudo em função do futebol.
QUE PAÍS É ESSE!!!? Onde o povo se veste de verde e amarelo, de vermelho e preto, de preto e branco enfim, tantas outras cores, para torcer por seus times que, perdendo ou ganhando, é o time do coração. Exemplo de amor por um grupo onde alguns se destacam outros não.
QUE PAÍS É ESSE!!!? Onde de dois em dois anos somos obrigados a votar nas eleições. Candidatos são tantos! Nosso poder tão pouco, dentro de um contexto tão irreal.
QUE PAÍS É ESSE!!!? Com certeza não é o que vemos nas novelas, nos filmes, nem na cabeça de quem pode, e nos deve solução. 

QUERO VER MEU PAÍS DIFERENTE: Sem gente pensando que o poder pode tudo. Vamos refletir, que tal nos vestirmos de verde e amarelo, nos unirmos e torcermos pela NOSSA Amazônia, pelos nossos rios, praias, cascatas, pelas criancinhas, pelos idosos, jovens, índios, brancos e negros, doutores, professores e trabalhadores. Vamos nos unir, e pelo menos de dois em dois anos vamos vibrar pela seleção de políticos que queremos realmente botar em campo, não para nos ajudar a arrumar emprego, nem nos favorecer em particular, vamos realmente escalar a seleção para brigar por nós, por nossa pátria amada, mãe gentil... “

 Parece que foi escrito hoje, não parece?

Natalia Reynier

domingo, 2 de agosto de 2015

                                                                    FÉ

duas letras que separadas podem formar várias palavras; com F podemos escrever: felicidade, fartura, fascínio, forasteiro, feroz, fardo, flores e muitas outras. Com E: esperança, espetáculo, exata, exausto, esbanjar, esmola, escutar...
Felicidade é a busca de todos; a fartura é o que queremos; o fascínio é a cegueira; o forasteiro é o desconhecido; ferocidade é o tempo a correr; fardo é o que nos faz sentir cansaço; flores é o que procuramos colher das nossas semeaduras.
Esperança é o que nos leva ao amanhã; espetacular somos nós em movimento diário, o corpo em sintonia com o universo; exata queremos que sejam todas as medidas que tomamos; exausto é o corpo cansado; esbanjar é o que fazemos muitas vezes quando não sabemos a medida certa; esmola é o que nos faz pensar que somos donos de alguma coisa; escutar é o que precisamos aprender, porque ouvimos mas muitas vezes não escutamos, não discernimos.
Para ter é preciso escutar, não só através dos ouvidos, mas através do olhar, das mãos e do coração. Quando um coração fala, sentimos.
Quando falamos em pensamos: é a fé que nos move para a paz – como encontraremos paz em um mundo em que todos se sentem detentores da verdade.
Jesus é um grande exemplo, pois viveu aqui na Terra há 2.000 anos, sua história, seu calvário é citado em todas as religiões como exemplo de pela humanidade.
E antes de Jesus, quantos outros existiram, se sacrificaram pela PAZ do Mundo.
Hoje sabemos que a ciência busca explicação a toda hora para desvendar os mistérios do átomo – menor partícula do corpo – e que antes era a célula.
Religião é uma ciência que nunca será exata porque a cada um é dado de acordo com suas necessidades, e da vontade de Deus.  
Como a ciência, que não pode esquecer o passado para encontrar respostas para o presente e tentar melhorar o futuro, nós que estamos na estrada do aprender não podemos nos deter a conceitos recém-criados, sem passado, sem pesquisas, de fontes retrógradas, que não avança, não renova e não aceita evolução.

30,11,2009

Natalina Reynier