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quarta-feira, 12 de agosto de 2015
sábado, 8 de agosto de 2015
QUE PAÍS QUEREMOS?
O tempo
passa, mas as minhas convicções permanecem sempre as mesmas, e quando penso em
escrever alguma coisa que eu possa fazer com que as pessoas reflitam sobre o
que queremos, encontro já escrito o EDITORIAL
DO JORNAL INFORMARTE DE AGOSTO DE 2006, que escrevi e foi publicado há 9
anos, e diz exatamente o que sinto ainda
hoje.
“QUE PAÍS É ESSE!!!?
QUE PAÍS É ESSE!!!? Onde tudo que se planta dá, e
crianças morrem por falta de comida, com desnutrição.
QUE PAÍS É ESSE!!!? Onde falta emprego, sobra nepotismo
e cresce cada vez mais a corrupção.
QUE PAÍS É ESSE!!!? Onde por mais que se aprenda,
repetimos sempre os mesmos erros.
QUE PAÍS É ESSE!!!? Onde cobra-se tudo, de todos, só
alguns pagam.
QUE PAÍS É ESSE!!!? Onde o crime e a impunidade são
organizados.
QUE PAÍS É ESSE!!!? Onde, de quatro em quatro anos, para
tudo em função do futebol.
QUE PAÍS É ESSE!!!? Onde o povo se veste de verde e
amarelo, de vermelho e preto, de preto e branco enfim, tantas outras cores,
para torcer por seus times que, perdendo ou ganhando, é o time do coração.
Exemplo de amor por um grupo onde alguns se destacam outros não.
QUE PAÍS É ESSE!!!? Onde de dois em dois anos somos
obrigados a votar nas eleições. Candidatos são tantos! Nosso poder tão pouco,
dentro de um contexto tão irreal.
QUE PAÍS É ESSE!!!? Com certeza não é o que vemos nas
novelas, nos filmes, nem na cabeça de quem pode, e nos deve solução.
QUERO VER MEU PAÍS DIFERENTE: Sem gente pensando que o poder pode
tudo. Vamos refletir, que tal nos vestirmos de verde e amarelo, nos unirmos e
torcermos pela NOSSA Amazônia, pelos nossos rios, praias, cascatas, pelas
criancinhas, pelos idosos, jovens,
índios, brancos e negros, doutores, professores e trabalhadores. Vamos nos
unir, e pelo menos de dois em dois anos vamos vibrar pela seleção de políticos
que queremos realmente botar em campo, não para nos ajudar a arrumar emprego,
nem nos favorecer em particular, vamos realmente escalar a seleção para brigar
por nós, por nossa pátria amada, mãe gentil... “
Parece que foi escrito hoje, não parece?
Natalia
Reynier
domingo, 2 de agosto de 2015
FÉ
FÉ
FÉ duas letras que separadas podem formar várias palavras; com F podemos escrever: felicidade,
fartura, fascínio, forasteiro, feroz, fardo, flores e muitas outras. Com E: esperança, espetáculo, exata,
exausto, esbanjar, esmola, escutar...
Felicidade
é a busca de todos; a fartura é o que queremos; o fascínio
é a cegueira; o forasteiro é o desconhecido; ferocidade é o tempo a
correr; fardo é o que nos faz sentir cansaço; flores é o que procuramos
colher das nossas semeaduras.
Esperança
é o que nos leva ao amanhã; espetacular somos nós em movimento
diário, o corpo em sintonia com o universo; exata queremos que sejam
todas as medidas que tomamos; exausto é o corpo cansado; esbanjar
é o que fazemos muitas vezes quando não sabemos a medida certa; esmola
é o que nos faz pensar que somos donos de alguma coisa; escutar é o que
precisamos aprender, porque ouvimos mas muitas vezes não escutamos, não
discernimos.
Para ter FÉ é preciso escutar, não só através dos ouvidos, mas através do
olhar, das mãos e do coração. Quando um coração fala, sentimos.
Quando falamos em FÉ pensamos: é a fé que nos move para a paz – como encontraremos paz em um mundo
em que todos se sentem detentores da verdade.
Jesus é um grande exemplo, pois
viveu aqui na Terra há 2.000 anos, sua história, seu calvário é citado em todas
as religiões como exemplo de FÉ pela
humanidade.
E antes de Jesus, quantos outros
existiram, se sacrificaram pela PAZ do
Mundo.
Hoje sabemos que a ciência busca
explicação a toda hora para desvendar os mistérios do átomo – menor partícula
do corpo – e que antes era a célula.
Religião é uma ciência que nunca
será exata porque a cada um é dado de acordo com suas necessidades, e da
vontade de Deus.
Como a ciência, que não pode
esquecer o passado para encontrar respostas para o presente e tentar melhorar o
futuro, nós que estamos na estrada do aprender não podemos nos deter a
conceitos recém-criados, sem passado, sem pesquisas, de fontes retrógradas, que
não avança, não renova e não aceita evolução.
30,11,2009
Natalina Reynier
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