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sábado, 27 de outubro de 2018

HOJE, AGORA


TUDO SE RESULTA NO HOJE, AGORA.

Em pleno Século XXI ouvimos, vemos palavras como: ativismo, ideologia, fascismo, racismo, tendo direcionamentos duvidosos em nossa sociedade.   Entendo que ativistas lutam para proteção e amparo dos animais, da natureza, da vida indistintamente.
Ideologia, temos que ter para nos mantermos fortes, esperançosos sempre.
Fascismo é o que não queremos ter nem ser. É antidemocrático.
Racismo o que muitos tem, sem perceber o quanto é cruel esse sentimento que destrói, divide, humilha, sem noção.
Essas palavras parecem que hoje perderam o sentido, falam delas como denominações que instigam a desordem e a violência.     
Assistimos hoje atônitos palavras que exaltávamos, que constituíam a força do querer preservar, mudar o sistema, com lutas dos que davam suas vidas para proteger e salvar outras, sofrerem interpretações equivocadas de políticos e eleitores desinformados e/ou mal intencionados.
Ideologia é fruto do mais puro senso de querer um viver de progresso, verdade e dedicação.  

NÃO CANSO DE LER, Mandela, Gandhi.

Mandela
---- Mesmo detido e sentenciado, Mandela toma parte em novo julgamento,
por acusações ainda mais graves.
Nos outros paises africanos, vi brancos e negros se misturando de forma pacifica e alegre em hotéis e cinemas, usando o mesmo transporte público e morando nos mesmos bairros. Voltei para casa para relatar essas experiências aos meus colegas. Cumpri meu dever com o povo e com a Africa do Sul. Tenho certeza que o futuro  mostrará que sou inocente e que os criminosos que deveriam estar neste trbunal são os homens do governo
Mandela (entrevista 1962)   
Mandela declarou, diante do tribunal, que aquele era “um julgamento das aspiraçõs do povo africano”. Em  sua defesa declarou-se inocente das acusações que ali se faziam – mas culpado por lutar pelos direitos humanos , por liberdade, por atacar leis injustas e na defesa de seu povo; admitiu ter feito sabotagens – o que poderia ter omitido – desafiando o governo a enforcá-lo. Falou por quatro horas, concluindo: “ Durante a minha vida, dediquei-me a essa luta do povo africano. Lutei contra dominação branca, lutei contra dominação negra. Acalentei o ideal de uma sociedade livre e democrática na qual as pessoas vivam juntas em harmonia e com oportunidades iguais.
É um ideal para o qual espero viver e realizar. Mas, se for preciso, é um ideal pelo qual estou disposto a morrer”.
Em 11 junho de 1964 Mandela é condenado a prisão perpétua.
Em fevereiro de 1990 é libertado após 27 anos de prisão.

Gandhi

Gandhi constatou o poder do método de Satyagraha e profetizou como poderia transformar a civilização moderna. “É uma força que, se ficasse universal, revolucionaria ideais sociais e anularia despotismos e o militarismo”.
Gandhi desenvolveu o uso de ahimsa que significa “sem dor” e normalmente é traduzido “não violência”. Gandhi seguiu o Ódio de preceitos “o pecado e não o pecador. Desde que nós vivemos espiritualmente, ferir ou atacar outra pessoa são atacar a si mesmo. Embora nós possamos atacar um sistema injusto, nós sempre temos que amar as pessoas envolvidas. Assim ahimsa é a base da procura para verdade”
Apelo de Gandhi publicado em 1919 no semanário “Índia Jovem “
Em suas falas ele exibe através dos dedos da mão seu programa de cinco pontos:

-  igualdade;

-  nenhum uso de álcool ou droga;

-  unidade hindu – muçulmano;

-  amizade;

- e igualdade para as mulheres

Esses cinco pontos, os cinco dedos representando o sistema, estavam conectados ao pulso, simbolizando a não-violência..

Por mais que eu escreva, não consigo entender os que não estão nem aí para quem vai ser nosso presidente, eu acredito na não violência, não oportunismo, não ao fascismo, não a ignorância, não a estupidez, não a marcha do povo aglutinado cheio de medo e de cegueira coletiva.                                                                                      
Queria eu ter a ideologia de Mandela, a força de  Luther King, a calma  e serenidade de Gandhi,  mas estou hoje sentada na frente do meu computador fazendo o que posso, ao menos um pouco e é tão pouco o que sei e leio, mas divido com poucos ou com muitos que como eu anseiam por verdades, não justiça cega de homens sedentos pelo poder efêmero, do estar, esquecendo-se do SER.