FÉ
FÉ duas letras que separadas podem formar várias palavras; com F podemos escrever: felicidade,
fartura, fascínio, forasteiro, feroz, fardo, flores e muitas outras. Com E: esperança, espetáculo, exata,
exausto, esbanjar, esmola, escutar...
Felicidade
é a busca de todos; a fartura é o que queremos; o fascínio
é a cegueira; o forasteiro é o desconhecido; ferocidade é o tempo a
correr; fardo é o que nos faz sentir cansaço; flores é o que procuramos
colher das nossas semeaduras.
Esperança
é o que nos leva ao amanhã; espetacular somos nós em movimento
diário, o corpo em sintonia com o universo; exata queremos que sejam
todas as medidas que tomamos; exausto é o corpo cansado; esbanjar
é o que fazemos muitas vezes quando não sabemos a medida certa; esmola
é o que nos faz pensar que somos donos de alguma coisa; escutar é o que
precisamos aprender, porque ouvimos mas muitas vezes não escutamos, não
discernimos.
Para ter FÉ é preciso escutar, não só através dos ouvidos, mas através do
olhar, das mãos e do coração. Quando um coração fala, sentimos.
Quando falamos em FÉ pensamos: é a fé que nos move para a paz – como encontraremos paz em um mundo
em que todos se sentem detentores da verdade.
Jesus é um grande exemplo, pois
viveu aqui na Terra há 2.000 anos, sua história, seu calvário é citado em todas
as religiões como exemplo de FÉ pela
humanidade.
E antes de Jesus, quantos outros
existiram, se sacrificaram pela PAZ do
Mundo.
Hoje sabemos que a ciência busca
explicação a toda hora para desvendar os mistérios do átomo – menor partícula
do corpo – e que antes era a célula.
Religião é uma ciência que nunca
será exata porque a cada um é dado de acordo com suas necessidades, e da
vontade de Deus.
Como a ciência, que não pode
esquecer o passado para encontrar respostas para o presente e tentar melhorar o
futuro, nós que estamos na estrada do aprender não podemos nos deter a
conceitos recém-criados, sem passado, sem pesquisas, de fontes retrógradas, que
não avança, não renova e não aceita evolução.
30,11,2009
Natalina Reynier