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domingo, 2 de agosto de 2015

                                                                    FÉ

duas letras que separadas podem formar várias palavras; com F podemos escrever: felicidade, fartura, fascínio, forasteiro, feroz, fardo, flores e muitas outras. Com E: esperança, espetáculo, exata, exausto, esbanjar, esmola, escutar...
Felicidade é a busca de todos; a fartura é o que queremos; o fascínio é a cegueira; o forasteiro é o desconhecido; ferocidade é o tempo a correr; fardo é o que nos faz sentir cansaço; flores é o que procuramos colher das nossas semeaduras.
Esperança é o que nos leva ao amanhã; espetacular somos nós em movimento diário, o corpo em sintonia com o universo; exata queremos que sejam todas as medidas que tomamos; exausto é o corpo cansado; esbanjar é o que fazemos muitas vezes quando não sabemos a medida certa; esmola é o que nos faz pensar que somos donos de alguma coisa; escutar é o que precisamos aprender, porque ouvimos mas muitas vezes não escutamos, não discernimos.
Para ter é preciso escutar, não só através dos ouvidos, mas através do olhar, das mãos e do coração. Quando um coração fala, sentimos.
Quando falamos em pensamos: é a fé que nos move para a paz – como encontraremos paz em um mundo em que todos se sentem detentores da verdade.
Jesus é um grande exemplo, pois viveu aqui na Terra há 2.000 anos, sua história, seu calvário é citado em todas as religiões como exemplo de pela humanidade.
E antes de Jesus, quantos outros existiram, se sacrificaram pela PAZ do Mundo.
Hoje sabemos que a ciência busca explicação a toda hora para desvendar os mistérios do átomo – menor partícula do corpo – e que antes era a célula.
Religião é uma ciência que nunca será exata porque a cada um é dado de acordo com suas necessidades, e da vontade de Deus.  
Como a ciência, que não pode esquecer o passado para encontrar respostas para o presente e tentar melhorar o futuro, nós que estamos na estrada do aprender não podemos nos deter a conceitos recém-criados, sem passado, sem pesquisas, de fontes retrógradas, que não avança, não renova e não aceita evolução.

30,11,2009

Natalina Reynier