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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Constatar

CONSTATAR

Constatar = Estabelecer a verdade de um fato: cons­tatar uma ausência.
Consignar em um escrito: constatar um óbito.
Tomar conhecimento de: constatar a segurança de um povo.
Comprovar, testificar, verificar, atentar, notar e reparar.
Vivemos dias “alegres”, bandeiras, jingles, “santi­nhos”, faixas, cartazes e por aí vai... , tudo amparado, organizado e incentivado pela DEMOCRACIA e suas festas eleitorais e eleitoreiras.
Tudo muito bonito e aplausível se não constatarmos realmente a realidade dos fatos.
Se voltarmos um pouco na história, apenas um pouco, até metade do século passado, parece muito, mas es­tamos falando de apenas 60 anos atrás, vamos cons­tatar nacionalismo, ufanismo, política séria e também não, mas respeitada, seguida, odiada e amada.
Getúlio com seu Estado Novo, ditaduras, golpes, militaris­mo, Jânio, Jango, Lacerda, Brizola, Ulisses, Collor, caras pintadas, impeachment, Lula..., podemos ficar constatan­do belas (nem todas) histórias recentes da nossa Nação.
Chegamos ao que somos hoje como Pátria não foi com descaso, indiferença ou desestima não, foi com muita luta, suor, assembléias, grêmios estudantis, conversas, participações, verdades, músicas, festi­vais e consciência de que sozinho pouco podemos, mas juntos, com certeza, conseguiremos.
Mais uma vez constatamos que, hoje, quem está nas ruas na “festa” eleitoral, pouco importa que bandei­ra esteja empunhando, o que vale é quanto está ga­nhando. É triste, é real, é constatável.
Ouvi a pouco de um jovem, com idade de eleitor não obrigatório: “...não vou votar, não acredito que alguma coisa possa melhorar, tudo irá continuar na mesma, meus amigos também não votarão, todos pensam como eu....” , e continuou tecendo mil comentários so­bre descrença, impunidades, nulidades e vida vazia.
É esse o jovem de hoje, sem perspectiva de futuro, sem sangue correndo nas veias, sem raça, sem amor próprio. O jovem hoje é videogames, ipod, ipad e por aí vai, é isso que o jovem de hoje é? Não acredito. “...quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. Não lutamos tanto para um esvaziamento tão rápido.
Cada eleição é uma oportunidade que temos de me­lhorarmos o todo, é uma nova esperança no futuro, é um agradecimento/reconhecimento do passado, não desperdice sua chance, não deixe que outros deci­dam quem você é ou poderá e quer ser.
Exerça seu direito com todos os seus direitos e deve­res, com convicção, honestidade e cidadania. Você merece, constate.

Decio Reynier