Olá! Estava pensando no assunto de muita polêmica e discussões, A MAIORIDADE PENAL, cheguei a
seguinte reflexão: Na evolução dos
tempos vemos espécies, algumas foram extintas, outras se mantiveram, outras se
transformaram com ajuda do homem, e é com a questão humana que assistimos a inteligência
do homem construindo, destruindo à nossa volta. Se voltarmos ao tempo de Moisés,
poderemos constatar que o desregramento se confundia com liberdade,
libertinagem, e nada era proibido. O povo vivia de muito ostentar, outros
sobreviviam, só o medo os continham, em nome de Deus. Moisés em um de seus dons, de receber dos céus
os ensinamentos , homem inteligente em sua época, criou, recebeu os dez
mandamentos, que hoje seriam algumas leis, para regrar os homens. Hoje com a
evolução humana, com tudo que conhecemos na tecnologia, na ciência etc...
estamos retroagindo, será que estamos preparados ?
Jovens, em bem pouco tempo atrás, casavam
aos 12, 15 anos, mulheres não votavam, não participavam da política, das artes,
da música, mas tinham filhos na tenra idade. Hoje somos um misto de evolução,
revolução, de achados e perdidos, precisando de leis dos homens para nos
garantir direitos já nos dados pela constituição. Vemos jovens sendo mães aos
12, 13 anos, nos assustamos, mas isso já existia. Hoje jovens querendo tirar
carteira de motorista aos 16 anos, querendo entrar na faculdade, outros
querendo casar, querendo ter responsabilidade, brigam, lutam para sair da
condição de menor, e quando se quer proteger os delinquentes que se escondem
atrás de leis arcaicas, sem sentido nos novos tempos, nos perguntamos: - Será licito
brigarmos para proteger, ao invés de apenas sermos coerentes, refletir quem
somos, o que estamos fazendo? Sei que o ensinamento do certo ou errado é um
estado intimo de cada ser. Saber discernir, que ao criar um filho, ele será um
reflexo para o Mundo, de ensinamentos e ações, sensações de que fogo queima, de
que a fome, a sede, podemos saciar, abrandar, mas violência não se ensina, é
reação de que a razão faltou, falhou, onde? O amor não foi plantado, nesses
seres frágeis, ao sol da liberdade. Sou a favor da liberdade de todas as formas
e sinto que, independentemente da idade, quem não tem condição de usar o livre arbítrio,
tem que ser arbitrado, responsabilizado. Sim a redução.
Natalia Reynier.